A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Universidade da Região da Campanha (Urcamp) e União Pedritense de Proteção ao Ambiente Natural organizaram o 1º Seminário Bioma Pampa, ontem. O bioma Pampa ocupa 63% da área territorial do estado.

        Entre os debates, o manejo sustentável dos campos e pastagens foi um destaque, debatido na abertura do evento. O secretário Luiz Fernando Mainardi abriu a discussão, defendendo os cuidados que se deve ter com o bioma.
-São três mil espécies de plantas, 385 tipos de aves e pelo menos 90 mamíferos e foi reconhecido legalmente por Marina Silva, na época, ministra do Meio Ambiente, em solenidade realizada em Bagé. Visando a sustentabilidade, vamos nos inserir ao programa coordenado pelo Senar/Farsul, junto com o Ibama e outras entidades, que busca validar formas de exploração das potencialidades da região, sem agressão ao meio ambiente, prometeu.

        Os sistemas apresentam grande potencial de benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a sociedade. São multifuncionais, onde existe a possibilidade de intensificar a produção pelo manejo integrado dos recursos naturais evitando sua degradação, além de recuperar sua capacidade produtiva”, explica Jamir. Ele exemplifica que a criação de animais com árvores dispersas na pastagem, árvores em divisas e em barreiras de quebra-ventos podem reduzir a erosão, melhorar a conservação da água, reduzir a necessidade de fertilizantes minerais, capturar e fixar carbono, diversificar a produção, aumentar a renda e a biodiversidade, além melhorar o conforto dos animais.